quinta-feira, 17 de maio de 2012

ALIMENTAÇÃO, ASPECTOS GERAIS


A alimentação em conjunto com a sanidade compõe parte dos três pilares fundamentais de toda exploração de coelhos.
Pilares que devem ter sua base forte nos alojamentos dos animais e nos  fatôres relacionados à organização do trabalho e do meio ambiente, tais como: estresse a que estão sujeitos os animais, a distribuição das diversas áreas de criação e equipamentos, o volume da atividade para evitar superlotação e tratamento dos dejetos.
Além de outros fatores que determinam o conforto: temperatura,umidade,iluminação e ventilação.
Se os criadores de coelhos tem analisado e previsto o funcionamento desse conjunto de fatores de manejo,a criação inicia efetivamente a desenvolver uma produção economicamente  viável.
Nesse contexto o alimento é o pilar mais importante de toda a engrenagem da criação de coelhos e, é por duas razões principais:
a) Seu impacto sobre o custo de produção de um quilo de carne, é o íten mais importante entre as despesas variáveis que os criadores de coelhos devem suportar.
Esta predisposição para imputar o maior custo à alimentação, é o suficiente para que qualquer eventualidade prejudique o processo de produção.
É por isso que a produção de alimentos complementares (forragens) na criação é tão necessária.
Um bom crescimento das ninhadas, um correto programa de alimentação, o controle de consumo, juntamente com uma regularidade de animais adultos reprodutivos vai motivar os cunicultores no seu trabalho diário e evitar suspeitas, muitas vezes infundadas sobre a qualidade  dos alimentos.
b) O coelho é um animal predisposto a distúrbios disgetivo que se manifestam como diarréia e mortalidade subsequente. É bem conhecida a influência do estresse neste processo, mas não se deve esquecer que tanto o ambiente e os alimentos são dois grandes aliados no mecanismo de que, infelizmente, resulta em morte.
Muitas vezes o criador suspende a alimentação habitual, acusando-a dos problemas ocorridos e ao longo do tempo, volta a mesma forma de alimentação.
Assim os criadores devem tentar obter uma regularidade no fornecimento de alimentos(ração,forragens, etc),para evitar sérios distúrbios.

terça-feira, 15 de maio de 2012

COELHAS NÃO ACEITAM O MACHO

Muitas vezes quando levamos a coelha à gaiola do macho para ser feita a cobrição, ela foge, se encostando nos cantos da gaiola não permitindo a monta.
Uma coelha que não aceita o macho torna-se potencialnente perigosa, pois pode agredir o coelho ao ponto de torná-lo incapaz para futuras cobrições, fato que ocorre quando por mordidas para afastá-lo, atinge seus órgãos sexuais.
Assim, no que diz respeito a não aceitação do macho pela coelha existem muitas indagações, e é um problema comum.
Temos que ir descartando as possibilidades.
Primeiro, devemos ter certeza de que a fêmea está no cio, observando-se quando ela se agita ao ser tocada na parte lombar, porém basicamente deverá estar no cio, quando apresentar a vulva intumescida e de coloração avermelhada.
Outro fator que  pode ser levado em conta pode ser a idade do coelho que influencia no libido.
Quando utilizamos um coelho e este falhar na cobrição, devemos tentar com outro e se este cobrir a fêmea, devemos investigar o que falhou, pode ser por idade ou seu libido (alguns machos sentem a falta de minerais, principalmente fósforo).
Também devemos levar em conta as tentativas, os bons machos são insistentes e não desistem facilmente do intuíto de fecundar a coelha.
Muitas coelhas não entram no cio devido ao fator luminosidade, se no criatório houve redução nas horas de luz, principalmente em determinadas épocas do ano, devemos utilizar luz artificial para compensar - 16 horas de luz contibui para que as coelhas entrem no cio.
Podemos nos distanciar da gaiola onde os animais estão acasalando, também ajuda em alguns casos.
Existem medicamentos (hormonônios) para produzir o cio na coelha.
Outra coisa importante é o peso dos coelhos, não deve faltar-lhe comida, contudo não é bom o sobrepeso que também influi no resultado da monta.
Para induzirmos o cio na coelha pode-se ainda, juntar várias fêmeas em uma gaiola (coletividade), colocar um macho jovem próximo (junto) à gaiola da fêmea, interromper a lactação por 48 horas (bioestímulo) e trocar a coelha de gaiola ( fator estressante).